A radiculopatia (Dor Irradiada) tem atingido cada vez mais pessoas na população, com uma predominância aumentada aos 50 anos, porém cada vez mais jovens vêm apresentando esse problema. Esta desordem é mais geralmente associada com um desarranjo do disco ou a outra lesão de diminuição de espaço, tendo por resultado a inflamação da raíz nervosa, o pinçamento, ou ambos. Os sinais e os sintomas comuns da Radiculopatia incluem a dor das extremidades superior (quando se trata da cervical) e inferior (quando se trata da lombar), a parestesia ou perda de sensibilidade, a fraqueza, ou uma combinação destes sinais e sintomas.
Os pacientes podem apresentar também, dores combinadas, tais como: pescoço, membro superior e na escápula / lombar, membro inferior e glúteo. Os pacientes com estes sintomas apresentam maiores limitações e inabilidade funcionais do que pacientes com dor central. O primeiro passo, e o mais importante, é a avaliação funcional, onde o fisioterapeuta realizará uma gama de perguntas, para num primeiro momento descartar doenças mais graves. Feito isso, é realizado o exame físico, que inclui: palpação de área da dor ou dores referidas, movimentos passivos, movimentos ativos com objetivo de estressar na amplitude final do movimento, testes neurais e de sensibilidade, e por último, movimentos contra resistência.
Após a avaliação os pacientes são separados por subgrupos onde os planos de tratamentos são traçados de acordo com a necessidade de cada um. Os tratamentos são executados sequencialmente incluindo tração, orientação postural, a terapia manual, e os exercícios direcionados. Além disso, todos os pacientes recebem um programa de exercício para casa em sua primeira visita, incluindo um ou vários dos exercícios usados no protocolo de tratamento. O programa de exercícios para casa é atualizado, caso necessário, em cada sessão com o fisioterapeuta.
Os estudos indicam que a combinação destas intervenções pode apresentar resultados melhorados para pacientes com Radiculopatia. É de extrema importância a participação ativa do paciente no tratamento de dores irradiadas, pois se o mesmo não seguir as recomendações e os deveres de casa, o tempo de tratamento será muito maior e com menos chances de sucesso. O paciente deve ficar muito atento às correções posturais no seu ambiente de trabalho e nas atividades diárias.
As técnicas de terapia manual (manipulação e mobilização) serão utilizadas a cada sessão de acordo com os sintomas do paciente, com o objetivo de centralizar a dor, ou seja, sair das extremidades e centralizar em um único ponto da coluna de onde tudo começou. Após terminar os procedimentos de terapia manual, o terapeuta instrui o paciente em exercícios específicos para complementar os procedimentos manuais executados. Esses exercícios visam a mobilidade articular, a estabilização vertebral e o fortalecimento muscular da área tratada.