Ortotripsia – Terapia por ondas de choque na Asa Norte

A ortotripsia é um tratamento utilizado em diversas doenças ortopédicas, como tendinites e bursites de ombro, cotovelo, quadril, joelho, pé e tornozelo, além de conferir bons resultados no tratamento de dores musculares na região da coluna vertebral (trigger points e síndrome dolorosa miofascial/ fibromialgia).

Estudos têm demonstrado resultados animadores na utilização de ortotripsia no tratamento do retardo de consolidação de fraturas e em medicina esportiva (lesões).

É um método praticamente indolor e não invasivo, feito através de ondas acústicas, e que vem sendo utilizado com sucesso no meio médico, tendo satisfatórios resultados em 75% a 80% dos casos, principalmente em pacientes que não obtiveram bons resultados com os métodos tradicionais existentes, como medicamentos e fisioterapias.

Alguns exemplos de doenças que podem ter bons resultados no processo de cura são: tendinite, fascite plantar , esporão do calcâneo, bursite, epicondilite, entre outras. As ondas de choque geram microbolhas que eclodem, criando ação analgésica no local lesionado. A resposta total do corpo à terapia leva cerca de três/quatro a 12 semanas dependendo do caso e do grau da patologia.

Alguns dos principais benefícios são:

– Redução da inflamação e dor: a terapia alivia o inchaço e a dor local;

– Estimulação da formação de novos vasos sanguíneos: com as ondas de choque, há o aumento da quantidade de oxigênio e sangue, fazendo com que ocorra o estimulo para a reparação da lesão.

– Aumento da produção de colágeno: o colágeno ajuda na reparação de tendões, ossos e músculos.

Além dos benefícios citados acima, a terapia por ondas de choque é um método não invasivo que pode evitar que o paciente precise sofrer uma intervenção cirúrgica.

Entre as indicações aprovadas pela International Society for Medical Shockwave Treatment – ISMST, para o uso de, estão:

– Tendinopatias crônicas;

– Tendinopatia calcificante do ombro;

– Epicondilopatia lateral do cotovelo, mais conhecido como cotovelo de tenista;

– Síndrome da dor do trocanter maior (bursite trocantérica);

– Tendinopatia patelar;

– Tendinopatia de Aquiles;

– Fascite plantar, com ou sem esporão do calcâneo;

– Entre outras.