Costas, articulações e músculos são as principais regiões afetadas por dores crônicas e cada uma delas pede uma abordagem particular. Antes de tudo, diz, é preciso encontrar um médico que esteja disposto a ir fundo no diagnóstico e tratamento do problema, e não apenas lucrar em cima dos pacientes ou planos de saúde.
Tem cirurgiões e ortopedistas que logo querem meter uma agulha no centro cirúrgico, um parafuso ou uma prótese e ganhar dinheiro. Cirurgias, a não ser em caso de indicações muito específicas, devem ser sempre o último recurso, só depois de esgotadas todas as outras opções clínicas e farmacológicas. A medicina foi feita para tratar os pacientes, não para ficar pensando só em enriquecer.
Lombalgias
Para as lombalgias e cervicalgias, isto é, as dores na parte inferior e superior das costas, e as mais comuns não só nos brasileiros como em boa parte da população do mundo, o tratamento clínico inicial inclui fisioterapia, orientação postural e ergonômica, medicamentos como anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, antidepressivos e analgésicos não opioides, além de técnicas alternativas complementares como acupuntura.
É um tratamento de longo prazo para reeducar o paciente para que ele possa conviver com o problema, melhorar o ambiente de trabalho e fortalecer seus músculos e emagrecer quando necessário.
Dores articulares
Para as dores nas articulações, o raciocínio é similar. Assim como fugir de profissionais de intenções duvidosas, a preferência deve ser, a princípio, pela abordagem clínica, novamente com a fisioterapia e acupuntura tendo um papel importante, bem como analgésicos não opioides de início. Neste caso, porém, já estão disponíveis no Brasil adesivos que liberam lentamente pequenas doses do opioide. De baixo risco de provocar dependência ou depressão respiratória, ele propicia um alívio contínuo da dor. Além disso, temos a infiltrações de corticoides e ácido hialurônico.
Dores musculares
Conhecido como fibromialgia, tem um tópico dedicado aqui >