Apesar dos exercícios físicos serem largamente recomendados e necessários, o excesso de esforço pode ser prejudicial para a saúde, principalmente para quem não se prepara de forma adequada.
Muitos atletas amadores, por exemplo, se propõem a correr longas distâncias, mesmo sem condicionamento físico apropriado e poderá desenvolver problemas associados a essa preparação limitada, e um dos problemas mais comuns é a fascite plantar crônica.
O excesso de sobrecarga no pé pode ocasionar inicialmente uma inflamação na fáscia plantar. Essa, por sua vez, representa o tecido fibroso responsável pelo amortecimento de impactos durante a marcha. Se o local for submetido a uma pressão contínua, a fáscia plantar poderá ser comprometida por estresse, tornando-se espessada e dolorida, causando dor principalmente ao início do movimento quando a pessoa acorda ou quando se levanta da cadeira depois de algum tempo. Isto pode evoluir para uma inflamação e degeneração deste tecido na planta do pé e que serve de apoio para a nossa caminhada habitual.
Comumente, a fascite plantar é confundida e conhecida como esporão de calcâneo. Esta espora é uma formação de osso que não costuma ser a causa da dor e sim a alteração na fascia plantar é que causa dor incapacitante.
Apesar das limitações proporcionados pela inflamação e degeneração da fáscia plantar, a doença pode ser revertida graças ao emprego do tratamento por ondas de choque.
Quais as causas?
A inflamação na fáscia plantar ocorre após os três pontos de apoio do pé serem sobrecarregados. Esse triângulo de sustentação é composto pelo primeiro e quinto metatarso, que correspondem aos ossos dos dedos, junto com o osso calcâneo.
O tecido fibroso que reveste os músculos da região é justamente a fáscia plantar. Essa estrutura é de suma importância para o arco plantar e, consequentemente, para a sustentação de todo o peso do corpo. A dor no calcanhar ao acordar é o principal sinal de alerta de que o pé sofre constantemente com a sobrecarga excessiva.
Além de atletas despreparados, como maratonistas e corredores em geral, a fascite plantar também pode ocorrer por uso contínuo de sapatos inadequados, obesidade, alterações na formação do arco do pé (pé chato ou pé cavo), uso de medicamentos, traumas e doenças autoimunes (como a doença reumática, autoimunes e outras similares).
Sintomas
A sintomatologia usual da doença resulta do espessamento da fáscia e do aumento das fibras do tecido. Dessa forma, o paciente costuma se queixar de uma forte dor no calcanhar, principalmente durante o contato do pé com o chão.
Ao caminhar, e geralmente de manhã ao acordar, o desconforto ou desconforto?? tende a evoluir para se caminhar na ponta dos pés. Em alguns casos, pode ser sentida uma queimação na planta do pé.
Sensibilidade, calcanhar inflamado, vermelhidão, rigidez e edema também podem se manifestar como sintomas e sinais da fascite plantar.
Fascite plantar e esporão do calcâneo são a mesma coisa?
Muitos pacientes tendem a achar que fascite plantar e esporão do calcâneo são a mesma coisa, porém não são. A fascite plantar é uma inflamação, ou melhor, um processo degenerativo que afeta a fáscia plantar. Já o esporão do calcâneo é um crescimento ósseo, uma espora, causando protuberância óssea no osso calcâneo e próximo à inserção da fáscia.
Diagnóstico
Esse tipo de problema é simples de ser identificado. A princípio, o médico ortopedista faz um levantamento dos hábitos do paciente, e possíveis fatores de riscos são levantados. A análise do arco do pé também é levada em consideração durante o exame clínico realizado pelo profissional através da baropodometria.
O local da dor normalmente é apontado pelo paciente bem na origem da fascia plantar no calcanhar, a observação da marcha e do formato do pé faz parte do exame físico e é de suma importância. Muitas vezes precisamos somente de exames simples de radiografias e ultra ssonografia para o complemento do diagnóstico.
Em alguns casos, solicita-se um exame de ressonância magnética para esclarecimento do diagnóstico em casos de dúvida.
Tratamento
O tratamento por ondas de choque focal ou radial, isto é, com diferentes geradores trazem um bom resultado na grande maioria dos pacientes.
Realizamos este tratamento há 20 anos com uma grande porcentagem e bons resultados, semelhante aos publicadas na literatura mundial e nos estudos aprovados pelo FDA desde 2001.
É uma opção de tratamento rápido, seguro e eficaz, evitando a ausência do trabalho e substitui tratamentos invasivos, com o as infiltrações, uso de aparelhos de radiofrequência e as cirurgias.
Ondas de choque são ondas acústicas que promovem um aumento da circulação de sangue no local da área que estamos tratando e estimula a cicatrização e regeneração do tecido.
O procedimento médico é realizado por um ortopedista com treinamento médico e pode ser feito no consultório em intervalos semanais.
Tratamento em Brasília / DF
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