O tratamento da epicondilite tem como principal objetivo a regeneração do tecido lesionado, o que gera também o alívio da dor e outros sintomas.
Assim, podemos adotar diversas estratégias, por exemplo:
É importante orientar o paciente a respeito da causa da doença para que ele evite atividades que possam produzir ou agravar os sintomas. Caso a doença seja decorrente de alguma prática esportiva, é importante orientar o atleta e o treinador para verificar possíveis erros na técnica no gesto esportivo e também sobre o uso inadequado de equipamentos.
O tratamento fisioterapêutico envolve inicialmente o controle da dor e inflamação através dos recursos físicos como crioterapia, ultrassom e eletroterapia. Posteriormente são utilizados os protocolos de alongamento e fortalecimento da musculatura extensora do antebraço.
São utilizadas 3 séries de 10 repetições, cada, com respectivamente 50, 75 e 100% da resistência máxima ao longo de 4 dias por semana. No quinto dia a resistência máxima é novamente determinada, para depois de 2 dias de repouso, reiniciar o fortalecimento a partir do novo parâmetro.
No alongamento passivo o fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido “levemente” além do ponto de resistência do tecido e da ADM disponível, sem a ajuda do paciente. O fisioterapeuta encontra manualmente o local de estabilização, a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.
Antes de realizar o alongamento, o fisioterapeuta deve aquecer os tecidos moles que serão alongados aplicando calor local ou por meio de exercícios ativos de baixa intensidade. Aquecer estruturas encurtadas pode aumentar sua extensibilidade e diminuir o risco de lesões pelo alongamento.
O paciente deve estar em uma posição confortável que permita o plano de movimento correto para o alongamento.
A direção do alongamento é exatamente oposta à direção da restrição articular ou muscular.
Vários músculos que cruzam o cotovelo, como o bíceps braquial e o braquiorradial, também participam dos movimentos de pronação e supinação do antebraço. Por isso ao alongar os flexores e extensores de cotovelo, as técnicas devem ser realizadas com o antebraço pronado ou supinado.
Para o tratamento da epicondilite lateral é importante realizar o alongamento passivo dos flexores e extensores de punho.
Após o alongamento, aplicar frio aos tecidos moles que foram alongados permite que essas estruturas desaqueçam em uma posição alongada, além de minimizar a dor muscular pós alongamento.
É importante desenvolver um equilíbrio de força nos músculos antagonistas na nova amplitude, para obter um controle e estabilidade neuromuscular adequados de acordo com o aumento da flexibilidade.
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