ASíndrome Pré-Menstrual(SPM), também conhecida comoTensão Pré-Menstrual(TPM), refere-se a um complexo de sintomas físicos e/ou emocionais que ocorrem repetidamente, de modo cíclico, antes da menstruação (fase lútea) e que diminuem ou desaparecem com a menstruação. Atualmente, acredita-se que mais de 150 sintomas diferentes possam ser observados com o ciclo menstrual, podendo atingir intensidade suficiente para interferir nos aspectos da vida.
Acupuntura e a Síndrome Pré-Menstrual
Sabe-se da eficiência daacupunturano tratamento das dores consequentes a diversas causas, assim como se tem comprovado sua eficácia para aumentar a diurese e reduzir as oscilações emocionais e a ansiedade. Esse fato por si só, justifica a utilização da Acupuntura para o tratamento sintomático da SPM com ganhos, se comparado ao tratamento medicamentoso, já que não apresenta efeitos colaterais.
Contudo, a possibilidade de atuar comprovadamente sobre as funções neuroendócrinas, com a liberação de neurotransmissores e hormônios responsáveis pelo controle das diversas funções físicas e emocionais do ser humano, abre um leque maior de possibilidades de sucesso no tratamento, com maior segurança para o paciente.
Obviamente, as formas de explicar a ação daacupunturasobre uma disfunção não passam, originalmente (teorias clássicas), pelos conceitos neurológicos conhecidos, embora ainda hoje esses conhecimentos antigos utilizando uma linguagem simbólica e analógica – possam ser utilizados para ampliar o entendimento e a individualização de cada caso, bem como para a escolha precisa e a prescrição indicada (escolha de pontos e técnicas de estímulos).
Geralmente, o tratamento datensão pré-menstrual por acupunturarequer de 10 a 20 sessões com uma ou duas aplicações semanais para as doenças crônicas, com possíveis intervalos entre as séries conforme a resposta terapêutica.
Assim sendo aAcupuntura, associada aos cuidados gerais relativos à nutrição, atividade física moderada e descanso adequado, já citados, pode ter grande eficácia no tratamento daTPM(de 60% a 90%, conforme a população tratada), seja durante o período sintomático, seja fora dele, visando a modificar as condições que predispõem ao aparecimento dos sintomas.