A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma neuropatia na qual ocorre o comprometimento do sistema motor. Caracteriza-se pela perda progressiva da força e controle muscular e é uma doença com causas desconhecidas, infelizmente, trata-se de uma condição ainda sem cura disponível.

No entanto, a Fisioterapia pode ajudar muito a melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes, dentro do possível.

Como existem muitas dúvidas sobre esse tratamento, escrevemos este conteúdo para te ajudar a entender de que maneira a fisioterapia pode ser eficaz.

Ela Fisioterapia

O tratamento deve ter os seguintes objetivos:

· Otimização da função muscular ainda existente;

· Prevenção das complicações decorrentes do desuso e da lesão;

· Manutenção do tônus muscular;

· Prevenção de possíveis quadros álgicos e edemas.

São propostas de duas a três sessões semanais, com duração aproximada de 45 minutos cada, e as sessões devem ser realizadas por um profissional fisioterapeuta.

Para complementar as sessões, o fisioterapeuta motor poderá recomendar um programa de exercícios diários para que o paciente realize em casa, com a ajuda do cuidador. Esses exercícios domiciliares podem incluir, principalmente, os alongamentos.

Em ambos os casos, são indicados exercícios de resistência baixa a moderada, e a prescrição deverá ser feita de acordo com o quadro apresentado pelo paciente, determinando intensidade, duração e repetições apropriadas para cada situação, sempre evitando que o paciente sinta fadiga e dor. Isso é muito importante, pois, exercícios excessivos, além de fadigar, podem levar à progressão da doença, com maior degeneração do neurônio motor, segundo estudos.

Como a fisioterapia pode ajudar?

O tratamento mais recomendado a um paciente com Esclerose Lateral Amiotrófica deve envolver uma equipe multidisciplinar, pois há pouco conhecimento dos mecanismos patológicos, além da raridade da doença.

No entanto, dentro da equipe com profissionais de diferentes especialidades, o papel do fisioterapeuta é muito importante, principalmente para otimizar a força muscular, funcionalidade, função respiratória e qualidade de vida do início ao fim.

O intuito é melhorar o equilíbrio e auxiliar na prevenção dos encurtamentos dos músculos, atuando também na otimização da força muscular e função respiratória. Além disso, o papel da fisioterapia também será de orientação aos familiares, que devem prevenir eventuais quedas, devido à perda de força motora do paciente, e auxiliar na realização dos exercícios propostos para cada fase da ELA.

Qual a recomendação?

É importante destacar que somente o fisioterapeuta pode avaliar e indicar as atividades do tratamento, para que a manutenção dos movimentos aconteça da melhor forma.

Geralmente, são recomendadas de duas a três sessões por semana, com cerca de 45 minutos cada. Além disso, é possível que o profissional indique um conjunto de exercícios diários, principalmente os alongamentos e exercícios respiratórios.

É preciso, porém, avaliar o quadro por completo, para que sejam indicadas as atividades na intensidade, duração e repetição corretas, o excesso delas pode, segundo alguns estudos, contribuir para o desgaste dos músculos e progressão da doença.

Criada em 2017 com a proposta de cuidar com profissionalismo de pacientes com dores articulares, musculares e ósseas.