Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, Michael Phelps já quebrou trinta e sete recordes mundiais e conquistou o maior número de medalhas de ouro (oito) olímpicas em uma única edição, feito este realizado nos Jogos de Pequim, na China, em agosto de 2008. Ao obter a sua 19ª medalha olímpica nos Jogos de Londres 2012, tornou-se o atleta mais medalhado da história dos Jogos Olímpicos, batendo o anterior recorde que pertencia a Larissa Latynina, ginasta da União Soviética, que detinha um total dezoito.
Phelps já foi acusado de não competir em pé de igualdade por ter hipermobilidade articular. Muitas pessoas ainda acreditam que hipermobilidade é uma coisa boa, mas não é!
O atleta tem braços longuíssimos, com uma amplitude de 2,01 m, nada proporcional ao seu 1,93 m. Dispõe de nadadeiras naturais: calça 48. Seus dedos compridos levam vantagem no tira-teima da chegada. Ele exibe uma hipermobilidade de braços, pernas e punhos, que é visível. O rosto é afunilado, os dentes apinhados, o palato altamente arqueado. Se encaixa perfeitamente no “hábito marfanóide”.
Mas seria Phelps um paciente de Marfan ou Ehlers-Danlos? Não sabemos o diagnóstico exato do maior atleta olímpico de todos os tempos, mas podemos afirmar que ele tem hipermobilidade articular.